terça-feira, 29 de dezembro de 2009

"Duas palavras infelizes" ou "Quem assiste muita novela não tem o que fazer"

Infelizmente a notícia foi escrita em tom de falta de apuração, provavelmente por falta de testemunhas, mas... deu no A Tarde:

Barbara Paz é repreendida em missa na Bahia, diz jornal

A Tarde On Line
 
A atriz Bárbara Paz foi repreendida durante missa na igreja do Quadrado, em Trancoso, na Bahia, porque queria molhar a hóstia numa taça de vinho, segundo o jornal "Estadão". De acordo com a publicação, o padre teria dito: "Aqui, não".
Na novela global " Viver a Vida" a atriz interpreta Renata,  personagem que possui "drunkorexia", uma doença, também conhecida como anorexia alcoólica, que afeta principalmente as mulheres, que temendo engordar, substituem a comida pelo álcool, para compensar as calorias. Estas pessoas que sofrem de dependência alcoólica, geralmente sofrem de distúrbio alimentar, ao mesmo tempo.
 

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Rabinos israelenses decretam boicote à internet

http://tecnologia.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2009/12/18/rabinos-israelenses-decretam-boicote-a-internet.jhtm

Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil

Alguns dos rabinos mais importantes de Israel publicaram um anúncio proibindo o uso da internet, inclusive a navegação nos sites dedicados especialmente ao público judeu ortodoxo.
O rabino Yossef Eliashiv, considerado um dos principais líderes espirituais da corrente ultraortodoxa do judaísmo em Israel, assinou um decreto proibindo seus seguidores de usarem a internet e condenando, inclusive, os sites religiosos.
"Mesmo se os sites fossem totalmente limpos de tudo que é proibido, servem de entrada para a internet impura que já derrubou muitas almas em Israel", diz o anúncio, encabeçado por Eliashiv e assinado por mais 20 rabinos.
"Os sites divulgam impurezas para milhares e dezenas de milhares, de maneira totalmente desenfreada".
"Não se deve olhar para esses sites, nem colaborar com eles de maneira alguma e nem publicar neles", ordenam os rabinos.
O decreto gerou uma crise no setor ultraortodoxo do judaísmo na internet em Israel, que vinha se ampliando nos últimos anos.
Sites fechados
Depois do anúncio, alguns sites ultraortodoxos foram fechados e, em outras páginas, diretores obedeceram às ordens de seus líderes espirituais e se demitiram.
O diretor do maior site ultraortodoxo em Israel, David Rotenberg, se demitiu do cargo.
Rotenberg, fundador do site Behadrei Haredim, porém, defendeu o site e argumentou que a existência de páginas ultraortodoxas fornece aos religiosos um lugar "apropriado" para navegar na internet.
"Qual é a alternativa, sites seculares?", perguntou Rotenberg, que acrescentou que seu site respeita os mandamentos religiosos.
"Em vez de ficar horas em sites proibidos, junto com o público secular, vendo propagandas indecentes, o nosso público pode frequentar um site que respeita a Torah", afirmou Rotenberg.
Yeshaiahu Roter, diretor do site Roter Net, fez um apelo aos rabinos para que retirem o boicote, argumentando que se os sites ultraortodoxos forem fechados, "o público procurará informação em fontes menos decentes".
Exceção
A única exceção permitida pelos rabinos é o uso da internet apenas nos locais de trabalho e exclusivamente para os fins do trabalho e "não para divertimento".
Mesmo assim, o computador deve ser equipado com filtros especiais para bloquear conteúdos considerados "impróprios".
Em Israel existem várias empresas que desenvolvem filtros para bloquear computadores para o público religioso.
Segundo o publicitário ultraortodoxo Igal Revah, é possível criar filtros para obter controle sobre os conteúdos da internet.
Em entrevista ao site do jornal Maariv, Revah afirmou que "como fizeram na China, o controle total é possível".
"É necessário encontrar uma solução tecnológica verdadeira para a internet. Precisamos de uma internet kosher (segundo os preceitos da religião judaica), separada. Segundo minha avaliação, na internet kosher não haverá fóruns", afirmou Revah.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Bispo irlandês renuncia após escândalo por abuso sexual

http://www.atarde.com.br/mundo/noticia.jsf?id=1314328

Agência Estado
O papa Bento XVI aceitou a renúncia do bispo de Limerick, Donal Murray, informou hoje o Vaticano. O monsenhor foi duramente criticado em uma investigação irlandesa sobre abusos sexuais de religiosos e o papel da hierarquia da Igreja para encobrir esses crimes.

O anúncio divulgado pela Igreja é conciso e não menciona o escândalo. O texto afirma que a renúncia ocorreu segundo um trecho da lei canônica que permite que bispos, com menos do que os 75 anos da aposentadoria compulsória, possam renunciar caso tenham se tornado "incompatíveis" com o posto. A incompatibilidade pode resultar de uma doença ou alguma outra circunstância, como um escândalo.

Murray, de 69 anos, foi bispo-auxiliar em Dublin. A renúncia dele era esperada, após um duro relatório divulgado no mês passado segundo o qual a Igreja Católica na Irlanda encobriu mais de cem abusos contra crianças cometidos por padres. Murray não é acusado de cometer abusos, mas sim de encobrir o problema.

A investigação do governo irlandês concluiu que outros quatro bispos ainda no cargo e cinco bispos aposentados, incluindo o cardeal Desmond Connell, tiveram um papel para encobrir o escândalo nas últimas décadas. O relatório afirma que líderes da Igreja na Arquidiocese de Dublin não informaram as autoridades sobre abusos sexuais de padres. Já a polícia não cumpria suas obrigações de investigar, acreditando que os religiosos estavam acima da lei.

Dois bispos, Martin Drennan, de Galway, e Eamonn Walsh, de Dublin, afirmaram não ter intenção de entregar suas renúncias ao papa. O Vaticano foi duramente criticado na Irlanda, um país de fortes raízes católicas, por não responder a cartas enviadas por investigadores à Arquidiocese de Dublin.

O relatório do governo concluiu que mais de 170 clérigos se envolveram em abusos, desde 1940. Líderes da Igreja ocultaram o problema, nota o documento. A instituição passou a cooperar para apurar esses casos só em 1995. Com isso, a expectativa é que a Arquidiocese de Dublin seja punida em processos judiciais em milhões de euros.