domingo, 24 de maio de 2009

O celibato publicamente em cheque.

http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2009/05/24/para+lugo+o+celibato+e+imperfeito+so+deus+e+perfeito+6308901.html

Para Lugo, "o celibato é imperfeito, só Deus é perfeito"

24/05/2009 - 11:38 , atualizada às 11:47 24/05 - EFE

Reuters
Lugo também declarou que nunca pensou em renunciar e sustentou que não recebeu "nenhum comunicado" do Vaticano desde que, no mês passado, reconheceu um filho que teve em 2007, logo após sua renúncia ao clero para começar sua carreira política.

Segundo o chefe de Estado paraguaio, o celibato "é uma opção pessoal, de fé. Acho que o único perfeito é Deus e tudo o que é feito pela pessoa humana é imperfeito. Portanto, o celibato também é uma questão imperfeita do homem ou da mulher".

Perguntado sobre se tinha noção de até que ponto sua vida particular afeta sua imagem, o ex-bispo de 58 anos respondeu que não acredita "muito nisso". "Nossas pesquisas, sobretudo com o povo mais simples, aquele que votou em nós, mostram que a imagem se mantém intacta, pelo menos aqui no Paraguai".

Já ao comentar sobre se sua relação com as mulheres mudou a partir do escândalo, Lugo disse que, "para ser sincero, mudou um pouco, inclusive pela grande campanha midiática. Muitas mulheres podem ter feito uma imagem diferente do que sou, mas temos relações muito boas".

"Não pensei em renunciar. Se tiver que renunciar, tenho que consultar 834 mil eleitores que depositaram sua confiança em mim. Se um número maior de pessoas que esse o pedirem, então sim, pensaria em renunciar", concluiu o presidente paraguaio.
BUENOS AIRTES - O presidente do Paraguai, o ex-bispo Fernando Lugo, disse, em entrevista publicada neste domingo pelo jornal argentino "Clarín", que o celibato é uma "questão imperfeita" e que o escândalo de reconhecimento de paternidade que protagoniza não o fez perder apoio popular, mas o contrário.

sábado, 16 de maio de 2009

Anjos e Demônios, as minhas impressões

Bom, penso que como o nosso tema central é o Catolicismo e sua prática inteligente na atualidade, é nosso dever escrever nossas impressões sobre o filme.

Eu ja havia lido o livro, assim como os demais livros de Dan Brown, e tinha tido uma experiência salutar com a obra como um todo. Em Anjos e Demônios especificamente tive grande elemento de identificação umas vez que as temáticas transversais, catolicismo, criptografia, história de roma, história da ciência e o conflito entre fé e ciência. Todos de grande relevância pra mim especialmente a última.

O filme se mantêm fiél ao livro, com raras exceções que modificam um pouco o final da trama, mas não compromete o conteúdo tratado como um todo.

Quanto ao posicionamento do filme frente a cultura e fé católica, tradições e mitos, e propriamente sua história (ou nossa história, como queira) que se mostra aos que não ha conhecem um tanto perturbadora (e ainda foi pouco, o filme cita apenas alguns momentos dos quais nos envergonhamos) é mantido de maneira respeitosa, e diria necessária, uma vez que o filme é um mistério de assassinato e intriga política, logo, não poderia ser alimentado por coisas belas e bons pensamentos.

Isso dito, o filme me pareceu trazer uma imagem realista dos nossos (ou não tão nossos, como queiram) bispos e cardeais, mostrando uma face errônia, iludida e deslumbrada do clero frente o conscílio e todas as consequências deste. É também citada uma dita organização secreta, Iluminati, que é citada por diversos filmes e romances que tratam de conspirações, somente rivalizando nesse aspecto com os templários e massons (muito citados nos demais livros de Dan Brown) que teria sofrido punições desumanas pela igreja medieval e declarado guerra a ireja por isso. A existência dessa organização nunca foi provada, mas punições como as citadas no fillme (e outras tão cruéis quanto) foram realmente sentenciadas por "tribunais cristãos" (existe algo mais contraditório meu Deus).

O final do filme repercute algo que vínhamos dizendo diversas vezes aqui nesse blog e na nossa experiência como Católicos particioantes e questionadores (isso sim, pura coerência), infelizmente não posso citar para nào estragar o final do filme.

Finalizando, recomendo o filme por diversos motivos, ao contrário do propagou o baixo clero, o filme não degrada a imagem do catolicismo, apenas retrata uma cituação fictícia com imagens bem realistas das personalidades de diversos dos nossos clérigos.

Agora amigos CQPistas, quero a opinião de vcs a respeito.
abraço

domingo, 10 de maio de 2009

Antes mesmo da estréia...

... aguardem em breve uma séries de e-mails ligando um filme a obras demoníacas. Será que já vimos isso antes?

Vaticano pede que fiéis não vejam "Anjos e Demônios"

LÚCIA VALENTIM RODRIGUES
da Folha de S.Paulo, em Roma

O diretor Ron Howard, 55, aprende com seus erros. Após fazer "O Código Da Vinci", adaptação do livro de Dan Brown, e ser um fracasso de crítica, ele adapta "Anjos e Demônios" --que estreia no Brasil no dia 15--, do mesmo autor, com mais ação, ritmo muito mais acelerado e, surpreendentemente, nenhum sexo.

Em exibição para a imprensa, em Roma, na semana passada, foi consenso entre jornalistas que este longa é melhor que o anterior. O sucesso se explica numa palavra: liberdade.

7.mai.09-Katsumi Kasahara/AP
Diretor Ron Howard, atores Tom Hanks e Ayelet Zurer e produtor Brian Grazer (da esq. à dir.) posam na divulgação do filme (Tóquio)
Diretor Ron Howard, atores Tom Hanks e Ayelet Zurer e produtor Brian Grazer (da esq. à dir.) posam na divulgação do filme (Tóquio)

Howard e os roteiristas David Koepp e Akiva Goldsman cortaram, fundiram personagens e reescreveram uma boa parte do final. "Faz parte de uma adaptação ter de escolher. Fazendo uma autocrítica, diria que fui muito devotado ao original em "Código Da Vinci". Neste filme resolvi mudar mais. E, depois de tantos comentários, achamos que Robert Langdon podia ganhar um corte de cabelo", diz o diretor, em evento de lançamento europeu. "Isso foi meu maior desafio", brinca Tom Hanks, 52.

Ele está novamente no papel do simbologista de Harvard Robert Langdon, que é chamado para desvendar os mistérios em torno de uma série de assassinatos. Um extremista sequestra e mata de hora em hora quatro cardeais cotados para a vaga aberta com a morte do papa. À meia-noite, uma bomba vai explodir dentro do Vaticano durante esse conclave.

Brown aprovou as mudanças: "Foi interessante testemunhar o processo de transformar um texto denso num thriller inteligente e de rápida diversão, mas nada foi feito pensando em agradar aos católicos".

O filme mantém acesa a polêmica com a Igreja Católica, sempre presente no que concerne ao autor americano.

No dia seguinte à sessão na capital italiana, o bispo Antonio Rosario Mennonna, de 102 anos, entrou com uma denúncia na Procuradoria de Roma e de Potenza, chamando o filme de "difamatório e ofensivo aos valores da igreja e ao prestígio da Santa Sé" e conclamando os fiéis católicos a não irem vê-lo.

O líder da Liga Católica nos EUA, William Donohue, disse que Hollywood "inventou uma história para difamar a igreja" e classificou o filme de "anticatólico". Ron Howard agradeceu e disse que esse tipo de polêmica ajuda no marketing.

Durante as filmagens, o longa teve negado acesso a várias partes do Vaticano, que foram recriadas em estúdio em Los Angeles. "Não esperava cooperação", diz o diretor. "Nunca estive no cartão de Natal da igreja, mas esse ataque acontece sem ninguém ter visto o filme".

O diretor convidou representantes da igreja para assistir, "mas todos declinaram". O astro de US$ 20 milhões Tom Hanks fez uma espécie de "anticampanha". "Se você acha que o filme vai atacar sua fé, simplesmente não vá ao cinema.

Nós imploramos, por favor, não vá", disse em tom jocoso.

Uma festa que estava programada para acontecer em Roma foi cancelada por interferência extraoficial do Vaticano. "Foi deixado claro por alguns canais que a igreja não aprovava aquilo", disse o diretor.

Sem beijo

Vivida pela israelense Ayelet Zurer, a mocinha foi transformada em uma mulher mais realista. A atriz diz que no livro Vittoria Vetra parecia uma "super-heroína": "Afinal, ela é muito inteligente, contesta Einstein e ainda é sexy".
Na versão cinematográfica, ela é "uma mulher que você consegue encontrar na rua".

Talvez por isso ela não tenha encantado Langdon, com o qual não tem nenhuma cena romântica. Hanks relativiza: "Nas 24 horas em que se passa o filme eles não conseguiriam achar tempo para um beijo.

Pensamos em mudar a locação de uma das mortes para um hotel onde eles pudessem transar, ou um carro grande, como um Alfa Romeo, mas não ficou bom no roteiro", ri ele.

A jornalista LÚCIA VALENTIM RODRIGUES viajou a convite da Sony Pictures

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Apático, morno, em fim: Anti-cristão

E o Cristo os vomitará, com certeza.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/agencia/2009/05/01/ult4469u40655.jhtm

CNBB mantém restrições aos casais em segunda união

São Paulo - Os casais de segunda união, que partiram para novo casamento após a separação, são convidados a participar da vida comunitária nas paróquias, mas não podem comungar, pois a Igreja não admite o divórcio. E, pela manifestação da 47ª Assembleia-Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que termina hoje em Itaici, município de Indaiatuba, a situação não vai mudar.

Um manifesto em favor da família aprovado pela assembleia refere-se de leve aos casais em segunda união, ao pedir que a Pastoral Familiar, Movimentos, Serviços e Institutos da Igreja acolham "as (famílias) que se encontram em situações especiais". O acolhimento consiste em engajar recasados em celebrações litúrgicas, embora sem acesso aos sacramentos.

D. Orlando Brandes, arcebispo de Londrina (PR) e presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família, lamentou o tom genérico do manifesto. "Pela nossa proposta, o texto deveria ser mais contundente, mas a maioria dos bispos foi contra, optando por uma manifestação mais positiva." O arcebispo de Londrina revelou que a assembleia de Itaici levantou a questão da família a pedido de parlamentares católicos e evangélicos. "Eles nos pediram um manifesto sobre a posição da CNBB para que possam trabalhar nessa linha." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.